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Problemas entre jogadores e federação remetem a casos emblemáticos na Nigéria

A foto de Rasheed Yekini após fazer o primeiro gol da Nigéria na história das Copas demonstra a emoção do gol, mas também pode demonstrar outras emoções bem diferentes.

A foto de Rasheed Yekini após fazer o primeiro gol da Nigéria na história das Copas demonstra a emoção do gol, mas também pode demonstrar outras emoções bem diferentes. (FOTO: Reuters)

O caso envolvendo a seleção nigeriana e a ameaça de não participar da Copa das Confederações por conta de pagamentos abaixo do combinado, logo após a vitória sobre o Quênia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, remetem a outros casos famosos que aconteceram nas Copas de 1998 e após a Copa do Mundo de 2010.

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Concordo e Discordo: A entrevista do Felipão para a Folha

Felipão falou coisas boas e ruins na entrevista para a Folha de São Paulo (Foto: Mowa Press)

Felipão falou coisas boas e ruins na entrevista para a Folha de São Paulo (Foto: Mowa Press)

Acabei de ler a entrevista do treinador Luis Felipe Scolari para o jornal Folha de São Paulo nesta última segunda-feira (22/04), por coincidência o dia do descobrimento do Brasil.

Talvez porque a ideia da entrevista era mostrar o (re) ‘descobrimento’ do futebol brasileiro, o que foi, convenhamos, uma boa sacada por parte do pessoal da Folha. Mas vamos para a entrevista em si.

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Os Copyrights e Naming Rights serão obedecidos?

A realidade de muitas equipes brasileiras é composta por uma palavra um tanto quanto simples: Dívida.

Em relatório da Pluri Consultoria  realizado em 2012, apontava que os 14 principais clubes do Páis tinham uma dívida total de 3,5 bilhões de reais, sendo 1,6 bilhão em dívidas que não tem ligação com impostos.

Se pudéssemos destacar em um papel seriam as dívidas por ‘falta de competência administrativa’. É o famoso ‘gasta mais do que tem’.

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Profissionalização dos Esportes Radicais no Brasil

Começaremos esta análise com uma simples pergunta: O que pode ser considerado como esporte radical?

Os esportes radicais, ou considerados como ‘esportes de aventura’, são usados para designar esportes de alto risco, devido a condições de clima, altura, velocidade, entre outras variantes.

A lista de esportes que são considerados como radicais é imensa, dado o tamanho do País, e diversas situações, seja de clima e vento, por exemplo.

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Uma Copa e Nada Mais: Luis Artime (Inglaterra-1966)

O texto que segua a série ‘Uma Copa e Nada Mais’ é de um jogador que entrou para a história das Copas do Mundo, e se tornou referência para a arbitragem internacional.

Estamos falando do argentino Luis Artime, mas antes, vamos resumir o que aconteceu naqueles quatro anos após a Copa do Mundo de 1962 e a disputa da Copa do Mundo de 1966.
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Uma Copa e Nada Mais: Valentin Ivanov (Chile-1962)

Próxima parada da série “Uma Copa e nada mais” agora passa para o ano de 1962, respectivamente para o Chile, mas antes disso, vamos resumir o que houve nesses quatro anos que separaram o título brasileiro em Estocolmo, da disputa em território andino.

1959 foi um ano de enorme movimentação política, com destaque para o início da era “Che Guevara” em Cuba e a construção de uma das estradas mais importantes do país, a Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, isso além do Plano de Metas, que tinha como principal lema o termo “Cinquenta anos em cinco”.

Já no início dos anos 60, começa a série de independências das colonias francesas na África: Camarões, Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Togo são alguns exemplos, mas o fato mais assustador ocorreu no Chile, quando aconteceu um terremoto de escala 9,5 na escala de Richter, e foi devastador, e destruiu Chile (tremor de terra), Havaí e Filipinas (tsunamis). Este terremoto causou enorme preocupação para a realização da Copa do Mundo.
Na política, Jânio Quadros, se tornava presidente da República e John Kennedy é eleito nos Estados Unidos.

Chega 1961, e o mundo se divide em dois: Começa a Guerra Fria, entre EUA e URSS, o Muro de Berlim é erguido na Alemanha, separando famílias e sonhos. Jânio renuncia a presidência e João Goulart assume o Governo e na União Soviética, é mostrada a maior bomba atômica da História: a Tsar Bomba, que teria força suficiente para destruir a cidade inteira de Paris, sem que sobre absolutamente nada. O medo assola o mundo.

Enfim, chegamos em 1962. Ano triste para Hollywood: morre Marilyn Monroe, por motivos miseriosos. Foi relatado como causa de uma Overdose.
No cinema, “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte, ganha a Palma de Ouro de Cannes, e na política, o Acre enfim, era denominado como estado, não mais como território brasileiro.

Depois desse resumo, voltemos ao Chile. Como já colocamos aqui, a Copa do Mundo correu sério risco de não acontecer, devido a tragédia em 1960, mas o presidente da Conmebol, o brasileiro naturalizado Carlos Dittborn, disse uma frase que se fez emblemática na história das Copas: “Porque nada tenenos, lo haremos todoesta frase que em português se torna“Porque nada temos, faremos tudo” acabou se tornando o slogan daquela Copa. Mas então, vamos falar de nosso jogador citado hoje: Valentin Ivanov.

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Uma Copa e Nada Mais: Helmut Rahn (Suécia-1958)

Nosso próximo capítulo da série “Uma Copa e nada mais” não faz tanto jus ao nome da série, pois este jogador já definiu uma Copa do Mundo. Helmut Rahn foi o destaque da Alemanha no que foi considerado o “Milagre de Berna”, quando os germânicos bateram os húngaros de Puskas, de virada.

Durante estes quatro anos, tivemos diversos fatos marcantes, como a  instituição de Winston Churchill pelo parlamento britânico, em 1955, mesmo ano da criação do Guinness Book, o Livro dos Recordes, como também o golpe militar contra Perón, na Argentina. Mas o fato importante foi a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a União Soviética.

Aqui no Brasil, a vitória de JK, que causa a revolta da oposição, mais por causa de seu vice, João Goulart. Em 1956, os adeptos de Fidel invadem Cuba. Já em 1957, não houve muita movimentação, mas em 1958…antes da Copa, foi uma época marcante, com o início do Fusca no Brasil. Já no exterior, a escolha de Nikita Khrushchov para a União Soviética.

Mas voltemos a Suécia. Voltemos a escolha de Helmut Rahn, destaque e herói da Alemanha:

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Uma Copa e Nada Mais: Erich Probst (Suiça-1954)

Após quatro anos de muita revolta, principalmente política, com a criação da ONU, em 1952 e o fim da Guerra entre as duas Coréias, em 1953, chegamos ao ano de 1954.

A Suiça seria o principal foco das atenções durante dois longos meses. Primeiro, pela Copa do Mundo que se aproximava cada vez mais, e pela expectativa da Conferência de Genebra, em que havia a expectativa da divisão de dois Vietnã: do Norte e do Sul.

Já aqui no Brasil, fervor político a mil, principalmente após a Copa do Mundo, quando houve o atentado ao jornalista e político Carlos Lacerda, no que foi citado como o Crime da Rua Toneleros, aonde Armando Nogueira inovou ao escrever um texto em primeira pessoa, pois ele havia sido testemunha ocular do fato.

Este fato da Rua Toneleros, causou o suicídio do presidente Getúlio Vargas, que foi substituído por Jucelino Kubitschek.

Mas vamos a Copa do Mundo. Voltemos a Suiça, pois antes de tudo isso, houve a V Copa do Mundo, e houve um jogador em destaque, que foi o austríaco Erich Probst.

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A métrica que mexe com o povo

A imprensa esportiva mexe bastante com as emoções dos torcedores. O país, de forma geral, acaba acompanhando mais o futebol, por conta de seus títulos, suas glórias e as emoções que ele proporciona.

E isso é mostrado muitas vezes na metodologia que os veículos de comunicação utilizam para demonstrar as emoções, os fatos, as histórias. Nesse caso do texto abaixo, nós vamos nos ater a maneira como foram levados os textos da queda do Corinthians para a Série B, no ano de 2007 na visão dos dois jornais do Grupo Folha: Folha de São Paulo e Agora São Paulo.

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Uma Copa e Nada Mais: Joe Gaetjens (Brasil-1950)

Passamos doze anos de história negra na humanidade. Doze anos em que o futebol foi literalmente jogado para escanteio. Foi a época da Segunda Guerra Mundial.

Os alemães preferem esquecer essa catástrofe. Afinal de contas, o mundo só se virava para a Europa, para o Terceiro Reich, e o futebol foi abandonado. Olimpíadas também.

Não havia condições de haver esporte naquela época. Somente após a Segunda (e todo mundo espera que seja a Última) Guerra Mundial, o mundo voltava ao normal. Uma das peças de maior força social era o esporte. E nada como uma Copa do Mundo para recuperar a auto-estima do povo.

Escolheram o Brasil, no ano de 1950. A Europa estava destruída, não havia condições de se jogar uma Copa. Inicialmente, a Copa seria na Argentina, mas por problemas financeiros, ela foi repassada ao Brasil, e é aí, que começa a história com nosso protagonista: Joe Gaetjens, da seleção dos Estados Unidos:

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